segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Mercado de TI exige dos profissionais formação contínua

Especialista adverte, no entanto, que bagagem trazida com experiência profissional conta pontos valiosos quando cargo gerencial está em jogo
Os profissionais da área de TI, principalmente dos níveis mais técnicos, têm sido forçados a buscar por atualizações com frequência cada vez maior. Esta corrida por cursos acompanha a velocidade com que novas ferramentas chegam ao mercado e são aderidas pelas companhias. Mas, além do conhecimento técnico, o mercado tem exigido também um perfil que entenda de negócios, o que movimenta o a procura por especializações e MBAs.
Aline Zimermann Franco, sócia da consultoria Fesa, explica que a formação acadêmica é importante para todos os níveis profissionais e, especialmente, para as posições mais técnicas. Já para os CIOs, no entanto, ela ressalta que "o desenvolvimento e os conhecimentos que foram agregados ao currículo (com a experiência profissional) são os que mais contam. Outro ponto levantado por Aline refere-se à necessidade deste profissional conhecer profundamente a gestão do negócio. "Isto se tornou essencial para os cargos gerenciais."
A palavra de ordem no mercado tem sido, aliás, o alinhamento ao modelo de negócio. Diversos setores, como o da educação, buscam pessoas, mesmo quando técnicas, que tenham conhecimento do que é o setor e como se comporta, de forma que esse know-how ajude na elaboração de ferramentas que atendam às demandas de maneira mais assertiva.

por Vítor Cavalcanti / IT Web

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Brasil fecha 2008 com 11% de alta nos gastos com TI

Projeções do ISF apontam para uma estagnação no volume de investimentos na área neste ano
O mercado brasileiro de tecnologia da informação movimentou R$ 60,2 bilhões, em 2008, segundo pesquisa do Instituto Sem Fronteiras e da IT Data. O montante representa 11% de acréscimo sobre o verificado em 2007.
Dos R$ 60 bilhões, R$ 49 bilhões foram consumidos pelas empresas locais e os restantes R$ 11,2 bilhões, pelas pessoas físicas.
No campo empresarial, a consultoria avalia que projetos de ERP,governança de TI e BI representaram as prioridades das corporações, que não empreenderam reduções de gastos, em função da crise, naquele período. Já as projeções futuras apontam baixa para este ano.
O ISF informa que está em contato com 1,2 mil CIOs brasileiros, para entender como será o comportamento de compra em 2009. Até o momento, foram ouvidos 400 deles, que apontaram para um orçamento similar ao de 2008. O que interrompe 5 anos de crescimento acima de 10% (2004-2008), segundo apuração do instituto.
Entre as pessoas físicas, o cenário foi positivo - 14% de alta no consumo de produtos de informática -, mas poderia ter chegado a 20%, não fosse a crise financeira, aponta o estudo. Apesar disso, o ISF detecta um interesse ainda crescente da população pela tecnologia, o que pode se transformar em bons desempenhos de vendas para o ano.

por Reseller Web

Samsung anuncia perda de US$ 14,4 mi

Primeira perda reportada pela companhia foi motivada por queda nas vendas
A Samsung é a última fabricante de eletrônicos a ser atingida pela crise econômica global. Com a queda da demanda e das vendas de appliances, displays de cristal líquido e chips de memória, a empresa anunciou perdas de US$ 14,4 milhões para o quarto trimestre de 2008. Um grande contraste, se o resultado for comparado com o mesmo período de 2007, quando a companhia registrou lucro de US$ 1,59 bilhão.
"A crise econômica global resultou em um efeito colateral nos consumidores durante o quarto trimestre, tradicionalmente um período de vendas fortes para as companhias de eletrônicos", afirmou a empresa em comunicado.
Apesar do resultado, a empresa permanece como a segunda maior fabricante de celulares, atrás da Nokia. Em 2008, a empresa despachou quase 197 milhões de handsets. A companhia tem tido sucesso com seus aparelhos touch-screen, como o Omnia, e seus dispositivos com câmera, menos sofisticados, têm saído bem nas economias emergentes.
Mas a Samsung assistiu a uma queda na demanda em sua divisão de celulares, e prevê continuidade neste ano. Assim como outras empresas, a fabricante prevê queda entre 5% e 10% no mercado de celulares e projeta um primeiro semestre ruim para o setor.
Antes da divulgação dos resultados, a empresa já havia anunciado reestruturação, reduzindo suas divisões de quatro para duas, como forma de combater o aumento das despesas.

por Marin Perez InformationWeek EUA

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Microsoft anuncia cinco mil demissões

Em comunicado, companhia afirmou que Brasil não será afetado pelo corte
A Microsoft anunciou nesta quinta-feira (22/01) os resultados financeiros do segundo trimestre fiscal, encerrado em 31 de dezembro de 2008. A receita da companhia cresceu 2% em relação ao mesmo período do ano anterior, somando US$ 16,63 bilhões. O lucro líquido e ganho por ação, no entanto, caíram, respectivamente, 11% e 6%. Junto com esse anúncio, a fabricante de softwares, confirmando rumores do mercado, anunciou que demitirá cinco mil funcionários. Em comunicado, a Microsoft Brasil afirmou que as demissões não afetará as operações brasileiras.
O corte atingirá as áreas de pesquisa e desenvolvimento, marketing, vendas, finanças, recursos humanos e TI e será feito ao longo dos próximos 18 meses. Mil e quatrocentos funcionários, no entanto, estão perdendo seus empregos hoje. Segundo comunicado da empresa, as demissões são parte de um plano de redução de custo, que se fez necessário diante da deterioração do cenário econômico atual. Outras medidas serão tomadas, como redução de despesas com marketing e facilities.
Segundo o CFO da companhia, Chris Liddell, informou, em comunicado, a agilidade em cortar custos foi motivada pela queda repentina da atividade econômica e dos gastos com TI acima do que era esperado no trimestre. Liddell disse que a empresa está se preparando para um período de incertezas econômicas.
Apesar da queda registrada no lucro e do ambiente instável no mercado de PCs, a Microsoft registrou crescimento de 3% na área de entretenimento. A empresa também destaca os lançamentos como Windows 7, Windows Azure e o Silverlight 2. Em comunicado, o CEO da Microsoft, Steve Ballmer, afirmou que a empresa não está imune aos efeitos da crise, mas informou acreditar no potencial do portfólio de produtos.

por IT Web

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Apple começa a vender produtos usados na China

A Apple informou nesta terça-feira (20) o lançamento de uma loja on-line para vender produtos usados na China, em uma tentativa de aumentar a comercialização de seus equipamentos no país --os descontos chegam a 20% em relação aos aparelhos novos.
Divulgação
iPod está entre os produtos usados que a Apple começou a vender na China
Os produtos disponíveis haviam sido vendidos anteriormente, porém foram devolvidos. Para serem colocados à venda novamente, passam por um sistema de qualidade, diz empresa. Um iPod pode custar o equivalente a R$ 100 e um computador iMac por R$ 4.800.
A Apple já testou formas de comercialização similares em países como Estados Unidos, Reino Unido e Japão, entretanto a venda de produtos de segunda mão compõem uma parte muito pequena fatia de suas vendas totais.
Neste mês, a rede varejista norte-americana Best Buy começou a vender versões usadas do iPhone 3G, por um preço US$ 50 menor do que os modelos novos.
O objetivo é atrair consumidores que se preocupam mais com a questão do preço, em um momento de crise na economia norte-americana.

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da Reutersr em Pequim

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Dúvidas sobre as novas regras ortográficas do português atrasaram o novo corretor para o Office, disse a Microsoft.

De acordo com Eduardo Campos, gerente de produtividade e colaboração da Microsoft Brasil, o corretor ortográfico adaptado ao novo acordo deve estar disponível no segundo semestre de 2009.
“Já estamos trabalhando na adaptação, mas vamos aguardar a publicação do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa pela Academia Brasileira de Letras (ABL)”, diz Campos. “Ainda há muita dúvida”. O novo vocabulário deve ser publicado na primeira semana de março.
Segundo o executivo, a empresa optou por divulgar uma versão completa do corretor e para isso vai esperar definições da ABL em relação a questões polêmicas, como a hifenização de determinadas palavras.
“Uma atualização deste porte tem custos para clientes corporativos, como bancos, que tem milhares de usuários”, destacou Campos. “Queremos garantir a qualidade”.
A comunidade responsável pelo BrOffice, pacote de aplicativos de código aberto, já adequou o seu corretor ortográfico à reforma, dando a impressão de que a Microsoft teria ficado para trás no processo.
Mas Campos destacou que o prazo oficial para adequação do governo é final de 2012 e que as duas normas ainda devem conviver nos próximos anos, portanto não há atraso. Os usuários poderão optar por manter no software corretor para a norma antiga e para a atual.
Curiosamente, o processo de adequação está sendo feito no exterior. Enquanto o time de Seattle, nos Estados Unidos, trabalha no corretor para a próxima versão do pacote de produtividade, o Office 14, um time na Irlanda prepara a adequação para o Office 2007. A Microsoft fará corretores separados para o português do Brasil e o de Portugal.


por
Daniela Moreira, de INFO Online

terça-feira, 13 de maio de 2008

Brasil chegará a 100 milhões de PCs até 2012Atualmente, País totaliza 50 milhões de aparelhos em uso, segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas

Entre 2011 e 2012 o Brasil totalizará 100 milhões de computadores em uso. Esta é a previsão de Fernando Meirelles, professor e coordenador da Pesquisa Anual - Mercado Brasileiro de Informática e Uso nas Empresas - da Fundação Getúlio Vargas, que divulgou os resultados da sua 19ª edição. Segundo a pesquisa, o Brasil totaliza hoje 50 milhões de aparelhos (corporativo e doméstico).
Ainda para 2008, a instituição prevê um crescimento de 28% sobre as vendas de 10,5 milhões de unidades comercializadas em 2007, o que representaria um avanço de 42%.
Ainda de acordo com dados da pesquisa, as empresas gastaram e investiram 5,7% da sua receta líquida em tecnologia da informação. Cerca de 4,4 mil empresas, entre grandes e médias, participaram do estudo.